O tempo de hoje adormeceu
Com o fantasma do amanhã pairando no ar
Com os ventos cruéis que sopram do mar
Trazendo o frio que congela minha garganta
E a ponta da foice que não me permite gritar
Não me permite cantar, não me permite correr
Não me permite morrer, não me permite matar
Apenas contemplar aquilo que um dia foi festa
E que, hoje, nada disso resta
Com o fantasma do amanhã ainda pairando no ar
Oferecendo-me desolação, solidão, vinho barato
E nenhum lugar para ficar.
Duas Dezenas e Um Janeiro
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Postado por Lucas às 13:02 0 comentários
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