A sinfonia de concreto anuncia
Os limites há muito ultrapassados
De uma sanidade que não vê
A luz do dia, oculta entre nuvens
Carregadas de solidão e nulidade
E cobrindo a cicatriz horrenda
Com máscaras e fantasias
De sobriedade, teu caminho ilude-anda
Deformado pela visão turva
E carne podre do teu coração maculado
Tua mente engolida pela névoa
Que esconde e revela o teu pecado
Fuja da culpa que te assassina
Da solidão que te abomina
E da certeza de estar
Sempre no lugar errado.
Cidade da Dor II
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Postado por Lucas às 09:47
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