Não me leve a mal
Se quero mais do teu amor banal.
Visceral e doente, fonte de dor
E de efeito entorpecente.
À métrica de tua loucura
Evoco minha sanidade caótica.
E, através dessa ótica,
Já não sei se sou são ou demente.
Mas se, em meditado pensamento
Ou na agonia silvestre que brota daninha,
Mendigo por teu beijo ardente
Pelos teus três centavos de coração
Não é por que eu sou um doente
Ou no amor, inexperiente.
É que a vida se configura de óbitos
E tu me matas diariamente.
Srta. Wayne
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Postado por Lucas às 15:56
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